O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina de
Olaria Origens, na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 13
de Agosto de 2013. O Oleiro José Nunes de Oliveira ministrou a oficina em sala
de aula contando história desta atividade ao longo dos anos, desde o período
jesuítico quando foi implementada esta
atividade pelos religiosos no Baixo São Francisco. A atividade da Olaria na
confecção de tijolos e telhas era desconhecida pelos indígenas Kariri-Xocó,
quando vieram os colonizadores os padres jesuítas para a construção do Colégio
na Missão os índios foram usados como mão de obra, aprenderam a técnica vinda
de mestres de Portugal para este fim de construir casas em estilo europeu. Logo
os indígenas aprenderam a trabalhar na Olaria assim iniciando a construção do
Colégio e da Igreja Matriz de nossa Senhora da Conceição. Após a expulsão dos
Jesuítas do Brasil em 1759 os indígenas continuaram como mão de obra para os
colonizadores até o século XIX. Com a criação do Município de Porto Real do
Colégio em 7 de Julho de 1876 o aldeamento passou a cidade, mas os indígenas
ficaram com esta profissão de Oleiros chegamos ao século XX e XXI. Na oficina
também foi mostrada como os oleiros faziam suas olarias nas margens das lagoas
que circunda a aldeia Kariri-Xocó. A Olaria da Aldeia ajudou muitos pais de
famílias indígena de nossa tribo a sustentar seus filhos pela falta de trabalho
na região, mas nos de anos 1990 esta atividade entrou em decadência pela expansão
da industria cerâmica .
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular
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