quarta-feira, 31 de julho de 2013

OFICINA PINTURA CORPORAL I


   
O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Pintura Corporal na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 22 de Maio de 2013. O Pintor Tradicional Cícero Ferreira Ribeiro conhecido por seu nome indígena Ryakonã mostrou aos alunos as tonalidades das cores usando a matéria  prima utilizadas pelo Povo Kariri-Xocó. Para a sala de aula cultural Ryakonã mostrou o  Tauá argila branca, Jenipapo verde onde extrai o azul escuro , Carvão Vegetal onde é extraído a cor Preta .Estas são as principais  cores utilizadas pelos indígenas Ryakonã preparou junto com os alunos a cor Branca com Tauá misturando água e argila, depois em outra vasilha fez outra tinta com Carvão Vegetal triturado misturando água até chegar a cor natural. Logo em seguida Ryakonã explicou que a Cor Branca simboliza a experiência dos anos vividos pelos anciões  que traz a Paz . A cor Preta é a escuridão da noite onde tem seus segredos insondáveis, simboliza grande mistério, o desconhecido. As figuras pintadas no corpo dos indígenas traz seu potencial, o circulo pintado em cor branca representa um tempo completo de conhecimento no aprendizado de Paz. Quando esse circulo vem em cor preta traz as potencialidades da noite fria e misteriosa, emoção período de descanso pela energia utilizada durante o dia todo de trabalho. As crianças foram pintando umas as outras com vários traços circulares, ondulares representando as emoções em forma de ondas das águas, figuras triangulares representando os objetivos atingidos em formas de flechas. Muito boa oficina Ryakonã agradece todos pelo empenho no aprendizado .
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular
   

quinta-feira, 11 de julho de 2013

CANTOS E DANÇAS DO TORÉ IV

   


O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Cantos e Danças do Toré na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 24 de Abril de 2013 Toque dos Instrumentos Musicais . Euzanir da Cruz mostrou aos alunos os instrumentos musicais utilizados no Cantos e Danças do Toré: Maracá de Cambucu, Buzo de Taboca e apitos de Taquara . O Maracá instrumento mais utilizado no canto do Toré, fazendo a marcação do ritmo da dança de modo lento ou acelerado de acordo com o repertório do momento, para iniciar a cerimônia o cantador de toré começa balançando o instrumento fazendo a sonoridade chamando para a participação do Toré . O Buzo também no Toré são usados dois um de som grosso e outro de som fino para combinar os tons. Na dança do Buzo fica um cantador de toré com maracá e dois meninos tocando buzo acompanhados por duas meninas ao lado dos dançadores fazendo várias danças de pés trocados, um pé só, em movimentos circulares. Euzani mostrou logo para os participantes os estilos de danças utilizando o buzo, mostrou ainda os toques com o instrumento sem sair do ritmo. Os meninos logo pegaram o jeito de tocar ficou lindo eles aprendendo os passes da dança, quando terminava uma dupla chegava outra continuando as danças até terminar o canto, foi assim até completar o círculo dos meninos e meninas que estava na roda do toré . Mas uma vez os meninos agradeceram a Euzanir pela aprendizado de hoje, cada vez mais nossa cultura vai ficar mais viva praticada pelas novas gerações, será uma garantia de futuro para nosso povo indígena.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA CANTOS E DANÇAS DO TORÉ III

   

        
O  Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina de Cantos e Danças do Toré, o que o Canto Traz ,na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Suíra dia 17 de Abril de 2013. O Cantador de Toré Euzanir da Cruz trouxe o significado cultural do repertório do Toré, segundo ele explicou para os alunos e alunas no pátio da escola, o Toré mostra o que aconteceu com nosso Povo Kariri-Xocó ao longo do tempo, de nossa história na Terra dos nossos antepassados e agora no tempo presente. O Toré Maruanda mostra a História do Índio no período que chegou os padres Jesuítas para evangelizar nossos parentes. Maruanda sofreu muito apanhando dos religiosos que castigava os indígenas para deixar suas tradições, mas Maruanda não abandonou jamais seus rituais, ele ficava vigiando  os brancos que queriam aproximar dos rituais Maruanda avisava os parentes que os religiosos estava chegando , os indos parava momentaneamente o canto e as danças do Toré para eles não desconfiar  que estava continuando com o Toré , desta maneira enganamos os jesuítas e temos nossos cantos e danças até hoje graças a Maruanda . Este Toré traz a tona uma história que aconteceu a muito tempo no início da formação do aldeamento, logo depois os padres foram embora expulsos pelo Marques de Pombal em 1759. Os alunos da escola agradeceram a Euzanir da Cruz  por repassar nossa cultura com uma história tão bonita para todos nós.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular