O Ponto de
Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Olaria Confecção de Tijolos na
Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 14 de Agosto 2013. O
Oleiro José Nunes de Oliveira em sala de
aula fez uma demonstração com materiais pedagógicos disponíveis para aproximar
a realidade desta atividade ao conhecimento dos alunos, usando quadrados,
retângulos, desenhos simulando pequenos tijolos reais da Olaria. No quadro
foram desenhos da caieira uma espécie de forno artesanal parecendo uma pirâmide
. Segundo José Nunes o trabalho da
Olaria tem várias fases : escolha e limpeza do terreno local onde vai ser feita
a Olaria , planear o terreno chamado de lastro, cavar o barreiro de barro, 1º
traço, 2º traço da argila, botar o barro fora do barreiro, bater o tijolo,
raspar, engaiolar , fazer filhada , encaeirar e queimar o tijolo. Um Oleiro
trabalhando o dia inteiro pode bater cerca de 1500 tijolos, semanalmente chega
a produzir 4500 a 5000 tijolos. Na sala de aula as crianças produziram unidades
das gaiolas pequenas pilhas de retângulos como se fosse tijolos formando a
caieira piramidal dando um aspecto de realidade das olarias que existiram nas
margens das Lagoas Comprida na aldeia Kariri-Xocó. Nos anos de 1980 a Olaria
Kariri-Xocó chegava a produzir 250 mil tijolos semanalmente unindo todos os oleiros da tribo, a produção
dos indígena era escoada para os
municípios da região do Baixo São Francisco e Agreste Alagoano. Atualmente
temos poucos oleiros de 3 a 4 aproximadamente na exercendo suas atividades.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular
Nenhum comentário:
Postar um comentário