domingo, 12 de abril de 2015

OFICINA CANTOS DE MUTIRÃO II



O agricultor Ademilson Florencio de Souza ministrou a Oficina Cantos de Mutirão Plantio das Roças Extraclasse no dia 28 de Agosto de 2014 com jovens no Campo da Agricultura, pelo Ponto de Cultura Horizonte Circular, na Aldeia Kariri-Xocó município de Porto Real do Colégio, Alagoas. Foi organizadas várias turmas de jovens para fazer o Mutirão com plantio do milho e do feijão, as duplas formadas cantavam os toantes com a força da tradição Kariri-Xocó, a cada ano temos menos agricultores na comunidade Kariri-Xocó. Os Cantos de Mutirão por ocasião do plantio das roças ou quando um novo casal era formando uma nova família da tribo, o dono da casa convidava a comunidade para construção da casa de taipa. Nesta Oficina Cantos de Mutirão foi plantada uma pequena área como aula cultural de 2 horas de aprendizado para manter nossa tradição, em situação normal de um Mutirão Indígena os Kariri-Xocó passaria o dia inteiro na roça fazendo esta tarefa até terminar a empreitada. No final do mutirão agradeci a todos os jovens que participaram desta grande missão de manter nossa cultura e nossas tradições indígenas.


Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA CONFECÇÃO DE ARCO E FLECHA


O índio Genildo Florencio dos Santos ministrou a Oficina de Confecção de Arco e Flecha manhã e tarde, no dia 26 de Agosto de 2014 com alunos da Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Suíra, pelo Ponto de Cultura Horizonte Circular, Aldeia Kariri-Xocó município de Porto Real do Colégio, Alagoas. Nesta oficina foi mostrado o significado cultural do Arco e Flecha aos alunos e alunas no pátio da escola, mostrando que aconteceu com nosso Povo Kariri-Xocó ao longo do tempo, de nossa história na Terra dos nossos antepassados e agora no tempo presente. O Arco e Flecha representam para nosso povo a segurança e a sobrevivência na busca pela subsistência. Para confeccionar o arco e flecha é uma técnica bastante simples, somente utiliza madeira flexível para fazer o arco esticado com um cordão de fibra de caroá e a fecha com duas penas amarradas na parte final para atingir o alvo quando atirar os dardos Os alunos da escola aprenderam rapidamente, elas já são praticantes me agradeceram por repassar aperfeiçoar as técnicas de confecção do Arco e Flecha muito importante para nós, assim falaram eles.


Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA DO COMPORTAMENTO ANIMAL EXTRA CLASSE


O Índio Euzanir da cruz ministrou a Oficina do Comportamento Animal Extra Classe dia 20 de Agosto de 2014 com jovens da comunidade indígena, pelo Ponto de Cultura Horizonte Circular, Aldeia Kariri-Xocó município de Porto Real do Colégio, Alagoas. Como Caçador Tradicional realizou a oficina no campo do Cercado Grande onde reuniu os jovens, apresentando-me na aula cultural com arremedos de madeira para imitar as aves. Na oficina portando apitos feito de taquara foi feito sons do gavião ave de rapina predadora das outras espécies, mostrei a técnica de assobio com o instrumento. Com outro apito agora de casca de Cajazeira fiz a imitação da nambu ave muito apreciada na culinária indígena pelo sabor de sua carne. As crianças gostaram de imitar a nambu, quando ela assimilava a técnica eu empreendia outra imitação agora com as mãos fechadas fazendo a imitação do coelho selvagem, da raposa, do gato do mato, do corujão. As crianças ficaram admiradas com o a sonoridade dos instrumentos. Na oficina a experiência de caçador tradicional mostrou os hábitos dos animais, do tatu, do peba, do veado fazendo um ruído do cervo, e o som de algumas aves agoureiras. Estas segundo nossas avós são mensageiras do além traz infortúnios aos habitantes da aldeia, quando o corujão canta é um mau sinal. A ave cauã mensageira do bem traz felicidade a quem a ouvir, o anum ave que dar o alarme de quem se aproxima. Agradeceu aos alunos da escola pelo empenho na oficina.



Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA DE APICULTURA EXTRA CLASSE


O apicultor Manoel Alves dos Santos ministrou a Oficina de Apicultura Extra Classe dia 13 de Agosto de 2014 com jovens da comunidade no campo denominado Cercado Grande. Na oficina foi ensinado aos jovens de como devemos cuidar das abelhas, não devemos queimar a colméia para retirar o mel. Temos uma técnica tradicional de retirar o mel das colméias sem prejudicar o cortiço é utilizar à fumaça de vegetal queimado sem formação de tocha de fogo.
Durante a fumaça as abelhas ficam tontas, umas voam outras caem no chão, mas não chega a matar as abelhas, neste espaço que fizemos fumaça dar tempo para retirar o mel da colméia. O ideal é retirar 60 ou 70 % do mel da colméia, tem que deixar um pouco para as abelhas, porque elas precisar alimentar os filhotes em forma de larvas dentro do cortiço, desta maneira vai preservar a natureza. Na Oficina foi mais uma aula de conscientização dos jovens porque o processo de aprendizagem é bastante simples. Gostaria de ficar mais um pouco com eles, o horário de encerrar a oficina nós tínhamos que caminhar um pouco até a aldeia agradeceu os jovens por esse momento tão especial.


Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA DE REMO


O pescador Ademilson Florencio de Souza, ministrou Oficina de Remo dia 06 de Agosto de 2014 com alunos na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra. Na oficina levou para a escola remos de remar e pilotar a canoas no Rio São Francisco. Como era uma aula cultural teórica fizemos movimentos de forma teatral, as crianças eram figurantes representando os pescadores do Rio São Francisco.
O remo para o pescador não é atividades esportivas, mas sim um artifício que ajuda o canoeiro a movimentar sua canoa pelas águas do rio, levando ele para qualquer lugar para fazer seu ofício de pesca. Desenhamos uma canoa no chão e fizemos simulação com remadores e remadoras fazendo movimentos no ar mexendo os remos como estivesse no mundo real. O mais interessante foi que durante a aula cultural nós íamos contando histórias de pescarias, sobre o grande esforço que o pescador faz para mover a canoa principalmente contra a correnteza. Chegando meu horário de encerrar a oficina agradeci as crianças por esse momento tão maravilhoso.



Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA PESCA ARTESANAL


O pescador José Paulo dos Santos, ministrou a Oficina de Pesca Artesanal nos períodos manhã e tarde dia 23 de Julho de 2014 com alunos na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra.

Na oficina ele levou para a escola artifícios de pesca tarrafa, cuvú, jereré e agulhas de madeira para tecer os artifícios. Na técnica de confecção dos artifícios utilizamos linhas de nilon, varas de madeira e cordas de fibras de caroá. Na confecção da tarrafa, as crianças mostram habilidade porque elas já conhecem muito o processo com seus pais em casa. Elas adoraram a aula cultural, todas elas queriam participar como tecelões de redes de pescar, mas organizei as turmas de alunos em grupos de 8 a 10 alunos e alunas de modo que o aprendizado pudesse alcançar o círculo maior possível. As crianças todas queriam tecer, mas o elemento utilizado não daria para todas elas ao mesmo tempo. Eu falei calma todas vão participar aí as professoras ajudaram na organização. O pescador que ou pescadora precisa confeccionar seus artefatos de pesca, seja tarrafa, cuvú ou rede de malhas, os pescadores usam seus instrumentos para capturar os peixes na pescaria no rio. Gostaria de ficar mais um pouco com eles, o horário de encerrar a oficina agradeci as crianças por esse momento tão maravilhoso.



Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA CANTOS E DANÇAS DO TORÉ


O ancião Arnaldo Frederico de Souza ministrou a Oficina de Cantos e Danças do Toré com alunos na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra, manhã e tarde dia 30 de julho de 2014 pelo Ponto de Cultura Horizonte Circular, na Aldeia Kariri-Xocó município de Porto Real do Colégio, Alagoas fazendo atividades culturais com passos em Dança do Toré numa espécie de Coreografia Tradicional os tipos dançando em movimento da Cultura Kariri-Xocó: Dança do Boi, Dança do Passarinho, Maruanda, Dança do Buzo estas as mais conhecidas que requer um aprendizado apurado na forma de dançar. Na Dança do Boi foram utilizado duplas com um menino e uma menina de cada vez, os dois dançando com as mãos dadas fazendo movimentos das pernas e dos braços imitando o Boi Valente na História Tradicional.
Na Dança do Passarinho formei um círculo de meninos internamente e um círculo de meninas externamente no pátio da escola o menino escolhe uma menina para fazer a Dança do Passarinho quando o dançarino termina o passe ele sai da roda e a menina fica no centro do círculo da dança agora ela é quem escolhe um menino para também realizar o passe da dança do Passarinho, neste ínterim vai até terminar o círculo com a participação de todos que estão no círculo de Dança do Toré. No final Agradeci a todos os alunos, a direção da escola o Ponto de Cultura por lembrar-se de nossa tradição que vai continuar, estamos vendo as crianças praticar.


Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular