quinta-feira, 29 de agosto de 2013

OFICINA CANTOS DE MUTIRÃO I



O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Cantos de Mutirão Limpa do Mato Extraclasse no Campo de Agricultura da Aldeia Kariri-Xocó dia 10 de Julho de 2013. O agricultor Ademilson Florêncio de Souza juntos aos jovens indígenas pegaram as ferramentas enxadas, foices para fazer a limpa do mato. Nesta atividade de Cantos de Mutirão Ademilson Florêncio organizou  várias duplas de jovens cantores de mutirão com 1ª e 2ª Voz cada em parelha  trabalhando e cantando como faz nossos pais numa aula cultural. Foram cantados  mutirões como “ Meu Louro Papagaio do Sertão “, “ Alagoana “, Terra da Bandeira “, “ Boi Preto “ , “ Meu Sabiá “. Temos muitos cantos de Mutirão também podem ser chamados rojões pela comunidade indígena. O Mutirão pode ser cantado na limpa do mato, limpa do milho, do feijão  e principalmente da colheita da safra, Ademilson Florêncio explicou aos jovens sobre a continuidade de manter nossos cantos de trabalho vivo em nossa memória para garantir a cultura indígena. O Mutirão também era cantado no batimento do feijão, outras vezes era cantado na construção da casa de taipa, atualmente nossa aldeia estamos construindo casas de alvenaria por questão de saúde as casas de taipa não estão sendo construídas como moradia, apenas alguns indígenas ainda estão morando por amor a antiga habitação, com a chegada do Programa Minha Casa Minha Vida a casa de taipa não será mais utilizada, mais devemos manter a tradição cultural como aula cultural Kariri-Xocó.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

OFICINA PINTURA CORPORAL III




O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Pintura Corporal Nossa Roupa Tradicional , na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 13 de Junho de 2013 .  José Ailton de Carvalho que ministrou a Oficina mostrou as crianças que antes da chegada dos colonizadores o índio tinha seus vestes tradicionais, cocar, tanga de palha, ornamentos e principalmente a pintura corporal. Segundo José Ailton para o indígena a pintura  corporal é como uma roupa na cultura indígena, traz proteção contra insetos , raios solares e a força da tradição estampada na pele assegura confiança aos portadores das cores com os elementos da natureza. A pintura corporal mostra a diversidade étnica de cada povo indígena, de acordo com sua cultura, estilos, história, força do clã  e totêmica . As listas de cores mostra a ligação com a força da onça pintada animal que reinava nas florestas do Brasil em todos ecossistemas de florestas, Mata Atlântica, Caatinga, Floresta Amazônica e Cerrado onde estar localizados a maioria das grupos indígenas. Aqui em nossa aldeia Kariri-Xocó podemos vários jovens pintados com seus símbolos nos cantos e danças do Toré, embora ir a cidade de Porto Real do Colégio traz um pouco de receio pela discriminação a cultura do índio pelos brancos principalmente pelos invasores da Terra Indígena. José Ailton de Carvalho agradece a todos por participar da Oficina.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular 

sexta-feira, 16 de agosto de 2013

OFICINA PINTURA CORPORAL II


     
O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina de Pintura Corporal sobre Originalidade das Formas das cores,  na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 6 de Junho de 2013. Segundo mostrou José Ailton de Carvalho na Oficina pintura corporal traz as vocações do indígena em sua atividade cultural, pintar um índio pescador tem muito haver com o jenipapo de cor azulada com desenhos ondulares simbolizando as águas do Rio São Francisco mostrando o mundo aquático ambiente utilizada pelo índio em seu campo de trabalho. A tinta do jenipapo aplicada no corpo mesmo que a pessoa pintada entre na água a pintura não sai quando molha somente. Outra coisa mostrada por  José Ailton a pintura mostra a identidade cultural do indígena, o que ele faz em sua aldeia. Para pintar um caçador são utilizada a tinta Vermelha do Urucum que tem a energia das caças da floresta, aí são pintados os homens com formas triangulares de bico de flechas simbolizando objetividade nas ações nas matas, astúcia dos animais, comportamento dos seres da natureza atuando na flora. As mulheres são pintadas com círculos no rosto, nos braços mostrando a feminilidade dos Lua e da Mãe Terra com cores branca da argila, mas também são utilizadas a cor preta dos mistérios da mulher nas noites enluaradas. José Ailton de Carvalho agradeceu todas as crianças da escola, direção, Ponto de Cultura , SECULT-AL e a Associação Bom Sucesso e a comunidade.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular

  

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

OFICINA CONFECÇÃO SAIA DE PALHA

 

     O Ponto de Cultura Horizonte Circular realizou Oficina Confecção Saia de Palha na Escola Indígena Estadual Pajé Francisco Queiroz Suíra dia 29 de Maio de 2013. O Tecelão Kenedi de Aquino levou os materiais para o pátio da escola reunindo os alunos para uma aula cultural muito importante para a questão dos vestes tradicionais do Canto e Dança do Toré. A Saia de Palha é uma vestimenta feita de palha de ouricuri, pode ser também de junco aquático ou até mesmo de palha de coqueiro e cordão. Mas nesta Oficina foi utilizado palha de Coqueiro porque essa matéria prima tem em grande abundancia na aldeia. Kenedi fez uma Oficina bastante prática colocando os alunos para esticar o cordão em duas cadeiras como ponto de apoio na confecção da saia de palha os alunos foram fazendo a saia de palha orientado pelo tecelão uma atividade bastante simples basta entrelaçar e dar um nó para fixar a palha no cordão dando um formato de uma pequena esteira flexível . As crianças foram pegando o jeito com bastante facilidade, cada aluno queria colocar seu nó na Saia de Palha foi a coisa mais linda que aconteceu.


Porque numa situação normal o tecelão é que confecciona uma saia de palha, mas em nosso caso foi a participação coletiva na confecção de um único objeto dando um sentido comunitário numa atividade da cultura indígena. Kenedi de Aquino agradece os alunos e alunas da escola pelo bom comportamento e aprendizado.
Coordenação do Ponto de Cultura
Horizonte Circular