quarta-feira, 26 de maio de 2010

II OFICINA DE AGRICULTURA PREPARO DO SOLO E CAPINAGEM



As primeiras atividades agricolas dos Indigenas Kariri-Xoco na formaçao da Roça, começa pelo " Roço do Mato, Arrancaçao de Toco, Coivara ", falou o Agricultor Givanildo Pirigipe, que vei a Escola Indigena Paje Francisco Queiroz Suira, Aldeia Kariri-Xoco, Porto Real do Colegio Alagoas. O indio Givanildo agricultor convocado pelo Ponto de Cultura Horizonte Circular dia 11 de março de 2010, para ministrar sua experiencia no menejo da Terra junto as crianças da Comunidade. Segundo o agricultor em Oficina contou diversss historias da dificuldades dos mais velhos que trabalhavam sem ferramentas, no preparo do solo, este mes de março as chuvas chegaram, a terra temque estar pronta para "Araçao e Gradagem ", mas primeiro devemos derrumar o mato, onde vai ser feita roça, depois queima os troncos arrancados, facilitando o trator no repasse da terra. As crianças aprenderam como e o processo passo a passo ate chegar ao plantio, inclusive apos as plantas crescerem como devera capinar (lampicar ), nestas atividades tem ate Cantos de Mutirao, onde posteriormente vamos ver e ouvir em outras Oficinas sobre os Cantos de Trabalho. As ferramentas utilizadas no preparo do solo sao a foice, enxadeco, machado, enxada principais instrumentos entre tantos ussados pelos agricultores indigenas, mas que no final o trator vai concluir o preparo do solo arando e gradeando,deixano a terra solta para a semeadura no plantio. As plantas qe mais nasce no campopara a derrubada sao mameleiro, velame, jurubeba, mata-pasto, mian, espinheiro, mororo de bode e outras, mais a arvore do juazeiro nunca devemos derrubar, porque faz sombra boa para descançar, servindo de abrigo do sol e da chuva. O contato com a terra sempre tivemos no passado e agora no presente, trabalhar com a cultura que vem desde nossos ancestrais, com as sementes de geraçao em geraçao. Agora as sementes envida pela FUNAI,produzem bastante, mas nao nascem novamente quando guardadas para o outro ano, porque sao modificadas geneticamente. Porisso devemos guardar as sementes deixadas pelos mais velhos, sentimos muito por nao ter mais as sementes tradicionais, dependemos agora das matrizes hibridas de milho, feijao, algodao. Podemos ter esperança de um dia novamente ter as sementes criolas dos antigos agricultores indigenas que habitavam esta regiao do Nordeste.

Coordenaçao do Ponto de Cultura Horizonte Circular

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